segunda-feira, 16 de setembro de 2013

De olho na rotulagem dos alimentos

A industrialização mundial trouxe diversas mudanças nas formas de produzir, comercializar e preparar os alimentos. Estas alterações fizeram com que o ser humano ficasse exposto ao consumo de alimentos ricos em gorduras, açúcares, sódio e aditivos químicos prejudiciais ao nosso organismo. Em contrapartida, houve um declínio no consumo de frutas, legumes e verduras ricos em nutrientes importantes, que protegem o organismo de toxinas presentes na poluição e até mesmo nestes alimentos não fundamentais.

A solução para este problema não está na proibição ou restrição radical destes produtos. O segredo é saber selecionar os alimentos de acordo com a composição exibida no rótulo dos alimentos. Mas como entender as informações e identificar quais são mais relevantes para a nossa saúde?

Na parte superior do rótulo, encontramos a porção do alimento que corresponde às quantidades de nutrientes descritas na tabela. É importante prestar atenção na porção que você oferece ao seu filho, para saber controlar as quantidades ingeridas de cada nutriente.

O primeiro item listado são as calorias, que fornecem o combustível para que nosso organismo possa trabalhar corretamente. É bom saber que os excessos calóricos podem contribuir para o aumento de peso corporal, principalmente quando associado à falta de atividade física. As quantidades diárias recomendadas para crianças variam de acordo com peso, altura, idade, sexo, atividades que pratica e por isso, o ideal é procurar um profissional nutricionista para elaborar um plano alimentar personalizado.

Mais abaixo do rótulo, estão as proteínas, componentes que atuam na construção de tecidos e órgãos e que não podem ser oferecidas em excesso para as crianças. Também temos os carboidratos, que fornecem energia para o organismo e merecem atenção especial por representarem também a quantidade de açúcar que o alimento possui. O açúcar não deve ser oferecido exageradamente, pois causa problemas como o diabetes, comumente desenvolvidos nas nossas crianças ultimamente.

Os lipídeos ou gorduras fornecem energia ao organismo, dão sabor aos alimentos e estão divididos nos subtipos: Gordura Saturada, trans, monoinsaturada e poliinsaturada. De todas, ressalto o perigo quanto ao excesso de gorduras saturadas. No entanto, a pior gordura é a trans, que além de aumentar o colesterol total e o LDL, diminui o HDL (bom colesterol) na corrente sanguínea.

As fibras devem ser oferecidas para as crianças, pois melhoram o funcionamento intestinal, diminuem a absorção de gordura e aumentam a saciedade. Portanto, um alimento fonte de fibras é uma boa opção para oferecermos às crianças.

Uma das informações mais importantes é o sódio, um mineral que não pode ser consumido em excesso, mas que está presente em grandes quantidades na maioria dos alimentos industrializados. Ele causa retenção de líquidos, causando inchaços, aumenta a pressão arterial, além de se acumular nos rins. A quantidade máxima que uma criança de 3 a 8 anos pode ingerir é em média 1.2mg.

Diante de todas essas informações, podemos concluir que é um erro olhar os alimentos somente considerando as calorias, pois todos os demais componentes são essenciais na hora da escolha. Um grande exemplo disso são os refrigerantes zero que não possuem calorias, mas também não possuem nutrientes e estão lotados de sódio.

A lista de ingredientes também é um item importante para ficarmos atentos. Os ingredientes estão sempre listados em ordem decrescente e por isso um produto que tenha como primeiro ingrediente açúcar, conclui-se que possui este componente em altas quantidades. Itens como glutamato monossódico, podem causar retenção de líquidos, aumento de peso, enxaqueca, moleza, insônia, entre outros. Os nitritos e nitratos, utilizados para dar a cor a embutidos, possuem estudos que os relaciona com problemas respiratórios e até mesmo câncer. Outros componentes como corantes e aromatizantes estão presentes e não devem ser oferecidos em excesso, pois estão relacionados ao câncer.

Os adoçantes também devem ser evitados para as crianças. Produtoslight e diet não são boas opções, principalmente quando os adoçantes utilizados forem aspartame, ciclamato de sódio, sacarina sódica e sorbitol. Em caso de crianças diabéticas, vale lembrar que é essencial procurar um profissional para orientar a melhor escolha.

A alimentação das crianças pode ser saudável e saborosa ao mesmo tempo. Cabe a nós fazer escolhas inteligentes e usar de muita criatividade, dando preferência sempre que possível a alimentos in natura.

Santhi Kucera Karavias
Nutricionista Clínica

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013


Matéria para Revista Crescer


10 alimentos que parecem saudáveis, mas não são!


Barrinha de cereais, leite de soja e peito de peru são apenas algumas opções que você compra pensando na saúde do seu filho. Apesar da cara de nutritivos, cuidado: é preciso consumi-los com moderação

Fernanda Carpegiani


1 - Barrinha de cereais Elas prometem ser uma ótima opção para o lanche das crianças porque são práticas de armazenar e contêm fibras – nutrientes que aumentam a sensação de saciedade, dão energia e ajudam no funcionamento do intestino e na absorção de gorduras. Pelo menos na teoria. Especialistas alertam que muitas das barrinhas de cereais que existem no mercado são, na verdade, ricas em açúcar e sódio. Para saber se a que você compra é assim, compare os ingredientes que estão no rótulo. O que vem primeiro é o que está em maior quantidade, então procure marcas em que a fibra esteja no começo da lista. Prefira as de fruta, que são menos gordurosas, e as que contêm flocos de milho, mel, aveia e castanhas. “Também fique de olho porque a lecitina de soja, substância usada para dar liga no alimento, pode causar alergia nas crianças”, alerta a nutricionista Elaine Pádua, autora do livro O Que Tem no Prato do Seu Filho? – Um Guia Prático de Nutrição Para os Pais (Ed. Alles Trade). Você pode fazer uma barrinha mais natural em casa ou substituí-la pela bananada (doce de banana em massa) sem açúcar, que também tem fibra e mais vitaminas. Nesse caso, a banana não é desidratada, como na barrinha, mantendo seus nutrientes. 

2 - Suco de caixinha Algumas dessas bebidas, também chamadas de néctar de fruta, têm tanto quanto ou até mais açúcar do que os refrigerantes. São até duas colheres de sopa a cada 200 ml, além de uma quantidade grande de sódio, substância que, em excesso, pode sobrecarregar os rins e aumentar as chances de a criança ter pressão alta no futuro. Os corantes e aromas também aparecem no suco de caixinha (inclusive nos de soja), ou seja, mais química ainda. A saída é alterná-lo com o suco natural (ou água mesmo!). Você pode dar o industrializado no lanche, por exemplo, e o caseiro, no jantar. Na lancheira térmica, o suco natural dura até três horas sem estragar. Para aumentar a duração da bebida, misture-a com água de coco, que retarda o processo de oxidação, é um hidratante natural e não tem muito sódio nem na versão das prateleiras. Outra alternativa são os sucos prontos integrais, que não têm açúcar e só precisam ser dissolvidos em água. Mas não abuse. Qualquer tipo de suco deve ser consumido no máximo duas vezes ao dia, pois são calóricos – pense que, para fazer apenas um copo do de laranja, é preciso três frutas! 

3 - Peito de peru 
Apesar de ser visto como uma alternativa melhor do que o presunto, os dois têm a mesma quantidade de sódio e gordura porque são uma mistura de carne e pele (eca!) do animal. Para conservar o produto, as indústrias usam nitritos e nitratos, substâncias químicas que, segundo algumas pesquisas, podem causar câncer se consumidas por muito tempo. Por isso, libere esses alimentos embutidos ou processados (e, nessa categoria, entra também a salsicha e a mortadela) apenas uma vez por semana, de preferência a versão sem capa de gordura. 

4 - Sobremesa láctea 
As sobremesas lácteas (como o queijo petit suisse ou aquelas sabor chocolate, baunilha...), fazem sucesso com as crianças porque são bem docinhas e saborosas. Mas não se engane pela aparência de iogurte, pois elas têm bem menos quantidade de cálcio – um mineral essencial para o crescimento e fortalecimento dos ossos, dentes e cabelos. Além disso, esses produtos são gordurosos e têm pouca proteína. “No lugar da fruta, mais nutritiva, muitos contêm aromas e corantes artificiais, que devem ser evitados nos primeiros anos de vida pois estão relacionados a uma série de problemas – de alergia à hiperatividade”, afirma Elaine Pádua. Ela explica que os corantes amarelos e vermelhos são os mais perigosos. É claro que seu filho vai querer comer essas guloseimas de vez em quando. Porém, sempre que possível, substitua por uma mistura de iogurte natural com a fruta que ele mais gosta. Basta bater essa combinação no liquidificador ou amassá-la com um garfo. Se o seu filho quiser algo mais doce, coloque açúcar mascavo. Essa preparação deve ser consumida entre 30 minutos e 1 hora. 

5 - Leite de soja 
A soja é classificada como um alimento saudável, mas nem sempre é uma boa ideia oferecê-la para as crianças. Isso porque pode ser tão alergênica quanto a lactose, presente no leite de vaca. “A soja é uma proteína de difícil digestão, por isso, pode causar alergias alimentares em crianças menores de dois anos, que têm um sistema digestivo imaturo”, afirma a nutricionista Santhi Karavias, do projeto Lancheira Saudável, em São Paulo. Alguns especialistas até questionam o nome “leite”, já que ele não oferece os mesmos nutrientes, como os aminoácidos e o cálcio. Se o seu filho tem intolerância à lactose, você já encontra bebidas com adição de cálcio. Também vale substituir por leite de arroz, amêndoa e de cabra. 

6 - Bisnaguinha Ela é molinha e fofinha graças a muuuita gordura hidrogenada! Esse tipo de pão é feito de farinha branca e açúcar, ou seja, tem poucos nutrientes e nada de fibras. Não faz mal oferecê-lo uma vez por semana, mas, nos outros dias, opte pela versão integral ou de fôrma, recheando com requeijão ou até geleia, contanto que seja sem açúcar. Os pães de padaria ou feitos em casa, naquelas panificadoras portáteis, também são ótimos substitutos, pois têm menos conservantes. Outra opção rápida e saudável: minipizza de pão sírio! Chame seu filho para ajudar você a montar essa delícia com muçarela de búfala, queijo prato ou queijo branco, tomate – pode ser o cereja, que as crianças adoram – e algumas folhinhas de manjericão fresco. Aí, é só colocar no forno em fogo baixo por 15 minutos e se deliciar. 

7 - Frozen yogurt 
Eles parecem saudáveis por conta do iogurte, que tem pouca gordura e é fonte de cálcio. Realmente são uma boa opção, mas só se a marca de frozen usar iogurte de verdade em sua formulação. “Esse ingrediente é bom porque é natural e não tem aromatizante”, explica Santhi Karavias, do projeto Lancheira Saudável (SP). Em 2011, o Proteste analisou oito lojas e constatou que apenas uma usava mesmo a bebida láctea, enquanto as outras misturavam sorvete comum ou à base de iogurte. “Esses últimos têm gordura saturada e trans, que aumentam o colesterol ruim e ainda diminuem o bom”, completa Santhi. Para se proteger dos “falsos”, analise o rótulo (quando tiver) e pergunte a porcentagem de gordura (quanto mais próxima de zero, melhor). Ah, e controle as coberturas escolhidas pelo seu filho, que costumam ser uma bomba calórica.

8 - Cereal matinal 
Já reparou no que sobra no saquinho quando acaba o cereal do seu filho? Açúcar puro. Pode ser uma boa fonte de energia, já que cada grão do cereal é um grão de milho, mas só. “É possível conseguir a mesma quantidade de carboidratos em outros alimentos, como pão integral e mingau”, explica a nutricionista Priscila Maximino, da Nutrociência, que presta assessoria nutricional, em São Paulo. Há, no entanto, opções sem açúcar (em geral, destinadas aos adultos). Você pode adicionar uma fruta, como banana ou morango, para deixar a mistura mais docinha. Depois que seu filho tiver um ano, também dá para usar mel. Se quiser usar açúcar mesmo, prefira o cristal (uma colher de chá basta), que é menos processado do que o refinado. 

9 - Empanados de frango 
Parece carne de frango, mas o empanado é o que os nutricionistas chamam de compensado, uma mistura de ingredientes nada nutritivos, como partes de frango, pele, farinha e leite em pó. Então, mesmo que você faça assado em vez de frito, ele não é saudável. Para piorar, o que dá gosto à mistura é o glutamato monossódico. “A substância realça o sabor e interfere no paladar da criança, deixando a papila gustativa acostumada a esse tipo de alimento”, conta a nutricionista funcional Gabriela Maia, do Rio de Janeiro. Muitas vezes o empanado industrializado é usado como substituto da carne de boi ou de frango, que são proteínas completas. Só que eles não são equivalentes. Uma opção é fazê-lo em casa. Não tem tempo? Então, para suprir a quantidade de proteínas da carne, que tal cozinhar cerca de quatro ovos de codorna? O preparo vai levar os mesmos cinco a dez minutos. 

10 - Produtos light e diet 
Se você tinha a impressão de que poderia consumi-los sem restrições, esqueça! Para crianças, os diet e os light são indicados apenas em casos de doenças como obesidade e diabetes. Achar que eles podem ser servidos à vontade, já que têm menos açúcar e gordura, é um erro. “Isso porque o fabricante adiciona sódio para manter o sabor. Então, melhor ingerir uma quantidade menor da versão tradicional do que o dobro da light”, orienta Virginia Weffort, nutróloga do Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). E a criança precisa de energia para crescer, então não é indicado tirar totalmente o açúcar da dieta – lembrando que ele é encontrado em vários alimentos, como frutas e massas. 
Eles são saudáveis, quem diria
Atum enlatado 
A versão conservada em água em vez de óleo é fonte de ômega 3 e tem gordura boa. Bom substituto para os embutidos. 

Legumes congelados 
São práticos e têm boa conservação de nutrientes e fibras. O congelamento faz com que percam apenas um pouco de vitamina C. 

Pipoca 
É rica em fibras e substâncias antioxidantes, que podem prevenir até câncer. Mas preste atenção no preparo: de micro-ondas não vale. Faça na panela com um fio de óleo vegetal. E não exagere no sal!



terça-feira, 19 de junho de 2012

Plástico: Modo de usar

Contribuição para matéria no jornal Folha de São Paulo

São Paulo, terça-feira, 19 de junho de 2012Equilibrio


Saiba como guardar alimentos sem o risco contaminá-los pelo contato com embalagens plásticas
JULIANA CUNHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A batata do plástico está assando. Antes onipresente nas cozinhas, o material está perdendo espaço para o vidro, o aço inoxidável e a cerâmica depois de pesquisas mostrarem que substâncias do produto podem causar infertilidade masculina, puberdade precoce e até câncer de próstata.
"Hoje é quase impossível se livrar por completo do uso do plástico em contato com os alimentos, mas reduzir esse uso é altamente recomendável", afirma Fábio Gomes, nutricionista do Instituto Nacional do Câncer.
Em contato com a comida, o material sofre um desprendimento de moléculas, que migram para o alimento.
A vigilância sanitária estabelece normas de controle para a indústria, mas quem consome muito enlatado, por exemplo, acaba se expondo a quantidades maiores do que as recomendadas, segundo Elaine Costa, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
O interior das latas tem uma resina plástica que afasta a ferrugem. Para reduzir a ingestão de partículas do material, só diminuindo o consumo desses produtos.
Vasilhas de cozinha, filmes plásticos e garrafas de água também podem ser fontes de contaminação. "Não tem o menor sentido beber água engarrafada. Ela fica muito tempo exposta à embalagem", diz Gomes.

TIPOS DE PLÁSTICO
Uma das substâncias tóxicas mais conhecidas é o BPA (bisfenol A), utilizada na fabricação do plástico tipo policarbonato.
O BPA tem a estrutura química semelhante à do hormônio feminino estrógeno e, por isso, é acusado de causar puberdade precoce e infertilidade masculina. Desde janeiro, seu uso é proibido em mamadeiras no Brasil, mas não há proibição para outros produtos.
"O consumidor não costuma ser informado sobre o material da embalagem. Há tipos de plástico que sabidamente são prejudiciais, como o policarbonato, mas outros ainda são vistos como seguros, como o polietileno e o propileno", diz Costa.
Um truque para saber que tipo de material é usado é checar o símbolo de reciclagem que fica na embalagem. Se dentro do símbolo tiver o número sete, é provável que o material tenha bisfenol A.
"Mesmo os plásticos livres de BPA podem trazer problemas devido à presença da dioxina, substância tóxica formada quando o plástico é aquecido", afirma a nutricionista Santhi Karavias.
Para ela, é importante não esquentar o material: "Plástico não foi feito para ser aquecido nem para guardar alimentos quentes. A resina que o forma é líquida e, quando aquecida, muitas partículas se desprendem e contaminam a comida", diz.

OS SUBSTITUTOS
Materiais alternativos e principais cuidados na hora de armazenar comidaPAPEL
Alguns compostos do filme plástico são solúveis em gordura e podem contaminar os alimentos. Substitua-o por papel alumínio para sanduíches e saquinhos de papel para frutas
NOVOS
Lavagens sucessivas e aquecimento aumentam o nível de liberação de partículas do plástico na comida. Por isso, nada de usar vasilhas velhas, arranhadas, opacas e com marcas de talheres ou de queimadura
TAMPAS
Muitas vasilhas de vidro têm tampas de plástico. Elas podem ser usadas desde que não toquem a comida nem sejam aquecidas. Durante o aquecimento, o vapor com partículas soltas entra em contato com o alimento
REUTILIZE
Uma das grandes vantagens do plástico é o preço. Para fazer substituições sem gastar muito, reaproveite potes de geleia, latas de biscoito e porcelanas que antes eram usadas apenas para servir a comida




sexta-feira, 8 de junho de 2012

Adeus às toxinas



Matéria publicada na Revista Viva Saúde sobre Dieta Detoxificante

O estilo de vida moderno, alimentos com agrotóxicos e outras impurezas são os principais responsáveis pela intoxicação de nosso organismo. Descubra o que uma dieta detoxificante é capaz de fazer para o bom funcionamento da mente e do corpo.

Festas são um bom pretexto para abusos, e a maioria das pessoas come e bebe mais do que o usual. Mas nem tudo está perdido. É possível recuperar o bom funcionamento do organismo e das energias perdidas por meio de uma dieta detoxificante - ou desintoxicante, como também é conhecida. Não, essa não é mais uma dieta milagrosa que fará desaparecer seus quilos extras em uma semana! E nem é um regime à base de sopas e líquidos que vai fazer você passar fome e ir ao banheiro de cinco em cinco minutos. Trata-se de uma estratégia que combina algumas regras e hábitos alimentares que ajudam a limpar o corpo de todos os males que as toxinas dos alimentos, e mesmo do ambiente externo - como a poluição -, fazem para nosso corpo. Além de ajudar a recuperar o bem-estar depois dos dias de farra, a adoção dessa dieta pode levar a uma alimentação diária mais saudável.

Ficar em jejum não desintoxica o organismo e ainda causa uma baixa no metabolismo

A intenção da dieta detox é otimizar o funcionamento do organismo e eliminar toxinas adquiridas através de uma alimentação desequilibrada (cheia de agrotóxicos e industrializados), poluição ambiental, cigarros, entre outros. "Ela deve suprir as necessidades básicas do indivíduo e estar adequada em relação aos nutrientes. Lembrar que ficar em jejum não desintoxica o organismo e ainda prejudica qualquer processo de emagrecimento", alerta a nutricionista clínica Santhi Kucera Karavias, membro da Associação Paulista de Nutrição (SP).

Cada pessoa, um caso

"Qualquer indivíduo que apresente os sintomas de excesso de toxinas, como fadiga, dores musculares, dor de cabeça, azia, infecções urinárias repetidas, constipação, gripes frequentes, tonturas, depressão etc., pode iniciar a dieta de detoxificação", afirma Santhi. A cautela, é consultar um nutricionista, para que não hajam perdas de nutrientes essenciais, pois não existe, na verdade, uma lista geral com o passo a passo da dieta. Cada pessoa terá regras e restrições muito específicas, e, por isso, é medida fundamental procurar um especialista em nutrição.
Normalmente são restringidos alguns alimentos com potencial alergênico elevado, como leite e laticínios, soja e glúten e também aqueles que contêm grandes quantidades de aditivos químicos, como industrializados e embutidos (frios, salsicha, linguiça, defumados e conservas). Dá-se preferência às frutas, legumes e verduras de origem orgânica - as de cultivo comum apresentam elevada quantidade de agrotóxicos. Também existe restrição de carne vermelha na maioria dos casos.
"Essa dieta funciona de maneira rotativa de todos esses alimentos, variando de acordo com cada paciente. A reintrodução dos alimentos excluídos, principalmente os alergênicos, deve ser feita com cautela e sob supervisão, pois o organismo fica extremamente sensível", orienta Andreia Naves, nutricionista, diretora da VP Consultoria Nutricional (SP).

Os males das toxinas

Dietas desequilibradas, pobres em alimentos naturais e ricas em alimentos industrializados, bem como as gorduras, o açúcar, os agrotóxicos, os aditivos alimentares e metais pesados contribuem e muito para o aumento das toxinas no organismo.
Segundo a nutricionista Clarisse Zanette, mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e especialista em Nutrição Clínica e Metabólica, o excesso das toxinas pode causar alterações na aparência da língua e mau hálito, cabelo e pele sem viço, dores de cabeça, cansaço, envelhecimento precoce, excesso de peso, metabolismo lento, irritabilidade e mudança de humor, problemas digestivos (constipação, síndrome do intestino irritável, gases, inchaço na barriga e má digestão) e vista cansada. "Quando há este excesso de toxinas no organismo, boa parte de nossa energia passa a ser usada na tentativa de eliminação dessas substâncias", explica.

Como funciona

Antes de receitar uma dieta detox, o nutricionista faz análises através de exames bioquímicos, sinais, sintomas e histórico do paciente, para identificar as reais necessidades da dieta. Após essa análise, o profissional fará todas as orientações do programa e determinará quais devem ser as restrições e, também o tempo de duração da dieta.
"O que as pessoas devem ter consciência é que, quando realizada sem orientação capacitada, o resultado são diversos prejuízos ao organismo", alerta Andreia. Pessoas que estão sob tratamento farmacológico, como quimioterapia, radioterapia e em uso de imunossupressores, não podem fazer esse tipo de dieta. Nesses casos, ela pode levar à diminuição do efeito da medicação, causando problemas na eficiência do tratamento.

Dietas pobres em alimentos naturais e ricas em alimentos industrializados contribuem para o aumento das toxinas no organismo

Segundo a nutricionista Clarisse Zanette, a detoxificação geralmente é feita por 30 dias consecutivos, evitando o consumo de álcool, cigarro, cafeína, alimentos gordurosos, trigo, glúten, açúcar e laticínios. "Os alimentos que possuem maior potencial de detoxificação são aqueles ricos em vitaminas, minerais e fibras, preferencialmente orgânicos, ou seja, aqueles sem agrotóxicos", explica a especialista.
Também podem ser incluídos no grupo dos alimentos com capacidade de detoxificação o azeite extravirgem, chá-verde, raízes, arroz integral, castanha-do-Brasil e leguminosas. Em alguns casos, para que a dieta obtenha os efeitos desejados, é necessário utilizar suplementos de vitaminas e minerais, mas sempre com orientação de um nutricionista ou médico.

Exagerou? Faça a dieta detox do dia seguinte

Exagerou nos últimos dias? Adote a sugestão de cardápios detoxificantes por dois dias. Os alimentos aqui escolhidos eliminam as toxinas como o álcool e também as gorduras. Além de serem fáceis de fazer, são saborosos e nutritivos:

 1° dia

Café da Manhã:
Suco para desintoxicar:
Elimina os líquidos acumulados, protege o fígado contra os efeitos nocivos do álcool, e ainda ajuda a neutralizar os radicais livres, além de evitar o envelhecimento precoce. Bata no liquidificador:
●1 folha de repolho
●1 talo de aipo com as folhas
●1 copo de suco de melancia
●Use estévia para adoçar
Lanche da Manhã:
●1 fruta


Almoço:
● Arroz integral
● Feijão-branco
● Omelete de legumes (cenoura, vagem, abobrinha e chuchu)
● Salada de folhas mista com sementes de linhaça
● Sobremesa: 1 fruta

Lanche da tarde:
● Suco de uva tinto integral
● Mix de oleaginosas (nozes, castanha de caju e avelãs)

Jantar:
● Arroz integral
● Feijão
● Filé de Saint Peter grelhado com alcachofras
●  Salada de couve crua
● Sobremesa: 1 fruta

Ceia:
● Suco de frutas vermelhas


  2° dia

Café da manhã:
Suco detox para eliminar os líquidos acumulados.
Bata no liquidificador:
● Chá de cavalinha + 1 quiuí + 1 rodela de abacaxi + folhinhas de hortelã a gosto, adoçado com estévia

Lanche da manhã:
● 1 fruta

Almoço:
● Arroz integral
● Feijão-branco
● Filé de frango grelhado, com alho-poró
● Salada de rúcula
● Sobremesa: 1 fruta

Lanche da tarde:
● Damasco seco
● Barrinha de gergelim
● Água-de-coco

Jantar:
● Arroz integral
● Feijão
●Shitake e Shimeji (atenção: eles devem ser grelhados)
● Salada de alface americana com pedaços de manga e lascas de amêndoas

Ceia:
● Chá de abacaxi com gengibre


Consultoria (cardápio): Santhi Kucera KaraVias, nutricionista

Fuja das toxinas

Não existe classificação para os alimentos mais tóxicos, pois os efeitos variam para cada pessoa. Confira as dicas para incorporar hábitos mais saudáveis e evitar o acúmulo de toxinas:

● Não congele ou descongele alimentos em potes de plástico, utilize vidros e use papel celofane para enrolar os alimentos.
● Utilize utensílios de cozinha que não estejam oxidados.
● Evite usar desodorantes e protetores solares feitos com alumínio.
● Peça ao dentista para não usar mercúrio nas obturações.
● Beba apenas água filtrada. Isto também vale para cozinhar.
● Consuma clorofila (vegetais verdes, por exemplo) e selênio (presente na castanha-do-Brasil e aves) que neutralizam os metais pesados.
● Invista em um bom filtro de água, de preferência conectado à torneira.
● Consuma alimentos orgânicos.
● Evite alimentos com corantes ou essências artificiais.
● Cozinhe no final de semana e congele para comer nos outros dias.
● Diga não ao açúcar refinado e doces, e diminua o café e chá-preto.
● Evite usar o micro-ondas e consumir frituras.
E se os orgânicos não estiverem disponíveis?

● Descasque frutas e raspe os tubérculos e raízes.
● Lave as verduras abundantemente.
● Compre frutas de época.
● Evite alimentos contaminados por agrotóxicos.

O que evitar

● O primeiro passo da maioria das pessoas que querem emagrecer é passar a consumir alimentos lights ou diets, o que pode ser um erro crucial e até dificultar o emagrecimento. "Esses alimentos são cheios de componentes químicos e possuem baixo valor nutricional. Dessa forma, o organismo se intoxica cada vez mais e absorve cada vez menos nutrientes para se desintoxicar, o que cria uma maior resistência à perda de peso", explica Santhi.
● A carne vermelha e o frango podem conter antibióticos. O ideal é que esses alimentos sejam consumidos de maneira intercalada e moderada. Para combater as toxinas, é preferível fazer um cozido a um churrasco. Conservas, embutidos e enlatados, em geral, possuem maior quantidade de toxinas e sódio, devido a sua apresentação e forma de conservação. Por isso, melhor evitar.
● Os vegetais e legumes contaminam o organismo se há presença de agrotóxicos. Por isso, a melhor opção são os alimentos orgânicos - mas, se não for possível, prefira consumi-los a cortálos do cardápio. Escolher alimentos "de época" é uma alternativa para diminuir a quantidade de agrotóxico consumida.
● Como é de se imaginar, o melhor é evitar alimentos industrializados, bebidas alcoólicas, refrigerantes, agrotóxicos, preparações extremamente gordurosas, como frituras em imersão e incluir no cardápio alimentos como frutas, verduras e legumes (de preferência orgânicos), principalmente verduras folhosas verdes-escura, como couve, brócolis, rúcula e agrião, que contêm vitaminas, minerais e fitoquímicos que auxiliam o fígado na eliminação das toxinas que ficam acumuladas no organismo.
● "A hidratação adequada também é importante para promover a eliminação mais eficiente dos produtos biotransformados, ou seja, os compostos tóxicos solúveis em água," finaliza Santhi.

http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/104/adeus-as-toxinas-o-estilo-de-vida-moderno-alimentos-242724-1.asp

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Lancheira Saudável - 2012

Lancheira Saudável - Juntos mudaremos o futuro de muitas crianças!!!

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 43 milhões de crianças no mundo, em idade pré escolar, apresentam excesso de peso ou encontram-se obesas. Além da obesidade, tem sido cada vez mais comum encontrarmos crianças com doenças crônicas, que até algum tempo acometiam apenas adultos ou idosos.
Mas por que isso vem acontecendo?
A industrialização mundial trouxe diversas mudanças nas formas de produzir, comercializar e preparar os alimentos. Estas alterações fizeram com que o ser humano ficasse exposto ao consumo de alimentos ricos em gorduras, açúcares, sódio e aditivos químicos prejudiciais ao nosso organismo. Em contrapartida, houve um declínio no consumo de frutas, legumes e verduras ricos em nutrientes importantes, que protegem o organismo de toxinas presentes na poluição e até mesmo nestes alimentos não fundamentais.
Muitos alimentos não saudáveis são oferecidos às nossas crianças, principalmente na hora do lanche, devido ao forte apelo comercial que exercem sobre elas, aliados à praticidade que proporcionam aos pais. Junto com a má nutrição, o aumento do sedentarismo em nossos pequenos, ajudou a piorar a saúde e torná-los susceptíveis às morbidades. Neste paradigma, são frequentes os casos de crianças portadoras de diabetes, hipertensão, câncer, entre outras. Além destas doenças, uma criança que não recebe os devidos nutrientes, pode apresentar déficit de atenção, queda no rendimento escolar, ansiedade excessiva, irritabilidade e agitação, depressão e problemas de relacionamento, entre outros.
Esta realidade, gera um grande medo em nossos corações: Qual será o futuro destas crianças??? Há possibilidade de existir alguma qualidade de vida para elas?

Pensando em tudo isso, surgiu o projeto “Lancheira Saudável”. Nossa missão é a conscientização e  educação de pais e crianças para a adoção de hábitos alimentares saudáveis que previnam ou corrijam doenças desde a infância até a vida adulta.
            Através de ações educativas e cooperativas, ensinamos pais e familiares a oferecer para seus filhos alimentos mais nutritivos, de maneira gostosa e criativa. Além do conhecimento transmitido, todos conhecem nossos parceiros, desfrutam de uma bela massagem e participam de nosso coffee break nutritivo.
            Venha você também fazer parte deste evento surpreendente!!! Com o apoio da Nestlé e do Buffet Ação & Emoção, ingresse conosco nesta importante missão para mudar o futuro de nossas crianças!!!


Informações e inscrições:
(11) 2361-5209 / 8413-0860


Assista nosso vídeo no youtube:


 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Dicas para manter a linha durante as ceias de final de ano


Dicas para manter a linha durante as ceias de final de ano e correr atrás do prejuízo após as festas:

A tentação das confraternizações  de final de ano chegaram!!! É tempo de festa e também de comilança!!!
Nesta semana, quero ajudar a todos a recuperar o prejuízo da ceia de natal e evitar maiores estragos no banquete de ano novo. Aí vão algumas dicas para evitar estragos profundos na alimentação, ajudando-nos a entrar em 2012 com o pé direito e a saúde em dia!!!

- Compensações não são válidas!!! Não fique em jejum o dia todo para enfiar o pé na jaca na hora da ceia. Mesmo neste dia, mantenha os horários de refeições a cada três horas. Ficar em jejum, além de diminuir seu metabolismo, ativará o hormônio que induz a fome, fazendo com que você coma muito além do necessário e totalmente livre de critérios. Nas refeições que antecedem a ceia, procure ingerir alimentos saudáveis e menos calóricos como frutas e carnes magras.

- Castanhas, nozes, avelã e outras oleaginosas são alimentos saudáveis, mas contém altas quantidades de gordura. Em exagero ocasionam o aumento do peso. Por isso modere nas quantidades, evitando beliscar antes da refeição.

- Sirva-se somente 1 vez: Encha o seu prato com bastante salada e complemente com os demais itens da ceia, sem permitir-se repetir. Desta forma, a quantidade ingerida não será tão exorbitante, pois não caberá no prato. Lembre-se que os itens que compõe o cardápio destas comemorações costumam ser extremamente calóricos.

- Comece a refeição pela salada que já está no prato e mastigue vigorosamente para estimular a saciedade.

- Evite exagerar nas bebidas álcoólicas: deixe uma taça reservada para brindar e sempre tome água após ingerir o álcool.

 Não exagere nas frituras e demais alimentos gordurosos, à base de maionese e creme de leite. Para estas preparações, é possível substituir por iogurte desnatado. Tempere com aromas e ervas e delicie-se sem grandes culpas!!!

- Não deixe de beber muita água ao longo de todo o dia

- Evite beliscar antes da ceia: fuja das tentações como salgadinhos, queijos, embutidos e outros

- Alimentos tradicionalmente utilizados para trazer bons fluidos, como a romã, lentilhas e uvas, são altamente nutritivos e ricos em antioxidantes que ajudam a combater os males dos excessos alimentares. Aproveite estes alimentos para trazer mais saúde à sua mesa e ainda profetizar um ano repleto de prosperidades.

Desejo a todos os meus pacientes e amigos que 2012 seja um ano de conquistas, incluindo vestir aquela tão sonhada calça jeans! :-))
Que Deus abençoe muito nossos dias e trilhe um caminho de sucesso e comunhão!

Beijos e boas festas a todos!!!


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Você sabe o que o refrigerante pode causar no seu organismo???

Todo mundo já cansou de saber que refrigerante faz mal à saúde e que devemos evitar o consumo. Mas ninguém diz realmente o que acontece em seu organismo quando você consome refrigerante, não é mesmo?
Vou tentar resumir e dizer de uma forma bem prática quais os danos causados por esta bebida tão apreciada no mundo todo!

Após 10 minutos da ingestão, você encontra-se com aproximadamente 10 colheres de açúcar dentro do seu corpo. Isso corresponde a 100% da quantidade máxima recomendada para se ingerir por dia. Essa dosagem de açúcar, seria capaz de causar uma reação de vômito imediato no seu organismo, mas isso não ocorre porque o ácido fosfórico corta o gosto extremamente doce. Passados 20 minutos, o nível de açúcar em seu sangue chega às alturas, forçando seu organismo a secretar altíssimas quantidades de insulina. Logo o seu fígado responde, transformando todo este açúcar que recebeu em gordura.
Em 40 minutos você já absorveu toda a cafeína. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando ainda mais açúcar na corrente sanguínea. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonturas. Depois de 45 minutos o corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo (Fisicamente, funciona como com a heroína). Após 50 minutos, o ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, uma das causas da OSTEOPOROSE.
Enfim, 60 minutos, as propriedades diuréticas da cafeína entram em ação e você vai urinar e eliminar cálcio, magnésio e zinco, minerais essenciais para a saúde dos seus ossos.
Conforme o pico de glicemia abaixa você sofrerá um choque de açúcar, ficando irritadíssimo e gerando uma nova vontade por doces ou produtos contendo açúcar.
É importante lembrar que a ingestão de refrigerante junto com a refeição dilui o conteúdo gástrico, dilata o estômago (devido ao gás) e altera o ph do estômago, atrapalhando o processo de digestão. Além disso, as vitaminas e os minerais dos alimentos que você ingeriu terão sua absorção totalmente prejudicada no intestino.
Após ser metabolizado, o excesso de sódio do refrigerante se acumula nos rins, causa retenção de líquidos em pulsos e tornozelos e a famosa celulite.
A principal diferença entre os refrigerantes à base de cola e aqueles que não contêm cola é que os primeiros possuem em sua composição cafeína, ácido fosfórico e extrato de cola. O ácido fosfórico, em água, se comporta como um ladrão de cálcio, pois a parte negativa do ácido fosfórico se combina com o cálcio. Assim, há uma redução do cálcio no sangue, o que estimula a secreção do paratormônio, um hormônio produzido pelas glândulas paratireóides que mobiliza o cálcio dos ossos para normalizar o cálcio do sangue. Aparentemente, a associação de cafeína e ácido fosfórico é a grande causa dessa mobilização do cálcio dos ossos (desmineralização óssea). Os ossos ficam mais fracos e menos resistentes, o que aumenta o risco de fraturas ósseas principalmente entre mulheres, incluindo adolescentes que praticam atividades físicas regularmente.
Por fim todas as porcarias e aditivos químicos existentes nos refrigerantes quando eliminadas levam junto com eles nutrientes essenciais para a saúde do seu organismo. Pense nisso antes de beber refrigerante e elimine este veneno da sua vida. Caso seja dificil ficar sem ele, ao menos modere a ingestão! Prefira sucos naturais, água de coco ou água. Seu corpo agradecerá!!!